quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SP. BRAGA vs UDINESE

Sp. Braga - Udinese: Golaço de Ismaily mantém a fé
É um empate com sabor a injustiça. Mas tudo está ainda em aberto para o segundo duelo, em Itália. O Sp. Braga não foi além de um empate com a Udinese, a uma bola, na primeira ‘mão’ do ‘play-off’ de acesso à Liga dos Campeões, estando agora obrigado a vencer ou empatar com mais do que um golo no encontro da próxima semana para confirmar a fase de grupos. O resultado interessa mais aos italianos, que marcaram um golo fora de portas, mas pela demonstração de classe, maturidade e atitude guerreira, este Sp. Braga tem tudo para ir a Itália carimbar a eliminatória. Golaço de Ismaily mantém acesa a fé milionária. Numa primeira parte de mais posse de bola para o Sp. Braga, a equipa bracarense entrou forte e determinada a controlar o jogo, o que aconteceu durante os primeiros vinte minutos de domínio total. Um livre de Mossoró deu o primeiro sinal, com o remate de Paulo Vinícius travado por um defesa italiano, aliás, o médio brasileiro foi um dos melhores jogadores em campo e o mais criativo do Sp. Braga, assinando jogadas de envolvimento de claro nível. Mas foi dos pés de Lima que surgiu a melhor ocasião. Isolado - após grande passe de Mossoró - o ponta-de-lança não conseguiu ganhar o duelo com Danilo e viu a bola sair pela linha de fundo. A pressão bracarense intensificou-se e um tiro de Paulo Vinícius rasou a trave, num sinal evi-dente de que a equipa arsenalista já merecia o golo. No entanto, foi traída pelo tal cinismo ita-liano que Alan tinha alertado na antevisão ao desafio. Em vinte minutos, a Udinese não chegou sequer com perigo à baliza de Beto e, na primeira oportunidade, aos 23 minutos, chega à vantage m. Livre de Di Natale e Basta de cabeça a inaugurar o marcador. Uma grande eficácia italiana a marcar no único remate e injustiça perante a atitude e pressão bracarense. O golo afectou psicologicamente o Sp. Braga, que acusou e reduziu a fluidez de jogo, ao contrário da Udinese, que melhorou após a pressão sofrida em vinte minutos. Sem grande hipótese de entrar na grande área italiana - equipa com três centrais e dois falsos laterais com Basta e Armero a recuarem na marcação a Hélder Barbosa e Alan, numa defesa cerrada de cinco jogadores - só de bola parada ou de longa distância o Sp. Braga levou perigo, mas Hugo Viana não tinha a mira afinada. A equipa bracarense retomou o jogo a pressionar novamente e cresceu bastante na segunda parte, mas os remates de Custódio, Lima e Alan saíram todos em direcção à pedreira. E um tiro de Ismaily rasou o poste e saiu às malhas laterais. Aos 61 minutos, espectacular intervenção de Beto a segurar a eliminatória. Passe soberbo de Di Natale a desmarcar Pinzi que obrigou o guardião a voar, negando o golo. Logo de seguida, na recarga, o capitão italiano na cara de Beto obrigou o guarda-redes a brilhante corte. A entrada de Rúben Micael reorganizou a equipa e elevou a pressão, com os bracarenses a trocarem a bola a belo prazer, numa demonstração de maturidade elevada. O momento da noite surgiu aos 68 minutos. Um golaço de Ismaily empatou o marcador e mantém em aberto o sonho da ‘Champions’. O lateral já tinha avisado e, num tiro a 35 metros, assinou um golo digno de Liga dos Campeões. A verdadeira avalancha ofensiva só não deu vitória, porque Brkic negou golo a Rúben Micael. Origem:

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